ENTREVISTA

Educadora da secretaria é apaixonada pelo pedagógico

Do contato com as famílias à impressão das fichas, o Ensino Fundamental 2 passa pelas mãos de Bianca

AUGUSTO HOSHINO BOLZAN DE ALMEIDA, 6° ANO, E RAFAEL JANNARELLI CALONGE MENDEZ, 6° ANO

Você já foi para a secretaria do Ensino Fundamental 2? Você conhece as enormes fichas que os alunos recebem? Então, a nossa entrevistada, de 25 anos, que está na secretaria do Ensino Fundamental 2, vê se as fichas estão certinhas e ajuda na impressão delas. Venham conhecer a Bianca e aproveitem para passar na secretaria para conhecê-la pessoalmente depois.

Qual é seu nome completo?

Olá, eu me chamo Bianca Gois de Oliveira Goyano.

Quantos anos você tem?

Eu tenho 25 anos, eu ainda sou bem jovem, como vocês.

Qual a sua comida favorita?

Eu sou muito fã de strogonoff de frango e eu gosto muito de massas, qualquer tipo de massa: macarrão, pizza, lasanha... E, eu amo batata, pode ser frita, purê, cozida.

Há quanto tempo você trabalha aqui no colégio Santa Cruz?

Eu estou aqui no colégio Santa Cruz há cerca de 1 ano e meio.

Como você entrou aqui no colégio?

Eu conheci o Colégio Santa Cruz porque fiz estágio de Francês aqui. Gostei bastante e logo algum tempo depois surgiu a oportunidade de me candidatar para uma vaga, mas eu fui chamada para outra. Me candidatei para dar aula, mas, neste momento, eu fui chamada para trabalhar na parte administrativa, então eu trabalho na secretaria do EF2.

No que você se formou?

Eu sou formada em Letras, com habilitação em francês e português, então eu posso dar aulas nos dois idiomas.

Você já trabalhou em algum lugar antes de vir trabalhar aqui no Santa?

Eu trabalhei como professora auxiliar, na rede pública e na rede privada, também já dei aula de cursinho, para alunos que iam prestar vestibular. Já fui revisora de livros, inclusive de alguns livros que são publicados por aí.

Você gosta do que você faz aqui no colégio?

Eu gosto bastante, porque eu tenho contato com vocês e eu gosto de ter contato com vocês, também participo tanto da parte pedagógica quanto da parte administrativa, então desde o contato que eu tenho com os pais de vocês, com os orientadores, toda essa organização. Eu também gosto da parte pedagógica, por exemplo eu faço a requisição dos materiais de vocês, então as fichas que vocês recebem, quem pede para a gráfica sou eu, então eu sei todo o conteúdo que vocês estão vendo, tudo isso passa pela minha mão.

Onde você estudou na infância e juventude?

Eu estudei uma grande parte da minha vida em um colégio particular próximo a minha casa, chamado Escrevivendo, e no Ensino Médio eu fiz ETEC (Escola Técnica Estadual). Apesar de nunca ter trabalhado com isso, eu sou formada em modelagem técnica e 3D, então, eu sei fazer algumas animações no computador. Uma coisa que eu aprendi a fazer na ETEC foi foto de construção, aquela que você vê em construções de prédios, aquilo não é uma foto real, ela é criada no computador e eu aprendi a fazer isso.

Bianca Gois de Oliveira Goyano )
Bianca Goyano, de 25 anos, trabalha na secretaria do EF2 e tem muitos conhecimentos interessantes: além de ser formada em Letras, onde estudou a língua francesa, ela também estudou modelagem 3D.
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Provocados(as) por charges selecionadas pela ONU Mulheres, iniciamos nosso módulo discutindo desigualdade de gênero. Pensamos juntos e juntas o que nos incomoda e como podemos atuar, por meio do jornalismo, para mudar essa realidade.

A partir do famoso “carômetro” organizado pela equipe do Colégio, identificamos as educadoras que atuam em diferentes setores. Ao olhar para os nomes e fotografias, memórias e curiosidades foram despertadas e, assim, avançamos na tarefa de selecionar doze educadoras que protagonizam nossos textos. Alinhados à nossa proposta editorial, tivemos o compromisso de privilegiar mulheres que trabalham em diferentes setores e considerar aquelas que nem sempre estão em diálogo com a maioria dos estudantes no cotidiano escolar.

Tendo decidido quem seriam nossas entrevistadas, voltamo-nos ao estudo dos gêneros. Tínhamos como objetivo aproximar os(as) estudantes da reportagem-perfil e da entrevista como tipos textuais jornalísticos, conhecendo suas características e experimentando-os na prática, desde a elaboração de perguntas, até a edição do material.

Aqui cabe dizer que, neste ano, o grupo é composto por repórteres com mais experiência, que já estão no Falaí! há mais de um ano, e por repórteres iniciantes que, em 2023, somaram-se à nossa equipe. Dessa forma, os desafios são adequados ao tempo de experiência de cada grupo.

Cuidar da coesão entre a produção das duplas ou trios de repórteres e a intenção da equipe editorial foi um dos objetivos trabalhados, pois, mesmo que os tipos textuais sejam diferentes, e que as entrevistas nos conduzam para lugares distintos, a publicação deve ser uma produção coletiva.

Com a colaboração e a gentileza de nossas entrevistadas, pudemos reuni-las em duas salas do Colégio para realizar uma grande sessão de entrevistas. Acompanhados de gravadores e bloquinhos de notas, os repórteres receberam as educadoras e administraram entrevistas nas quais tinham como objetivo entender a história de vida, a atuação profissional e o cotidiano de cada uma delas.

Ao final da sessão, entrevistadores(as) e entrevistadas se juntaram para registrar as fotografias que ilustram cada um dos textos jornalísticos.

De volta à redação, os(as) jovens jornalistas revisitaram os áudios das entrevistas, elaboraram os textos e revisaram o material.

Ao final do processo, construímos uma parceria com a equipe de Projetos Digitais da Editoração, alinhando a produção deste site, o qual dialoga com o projeto gráfico original do Falaí! e contempla as demandas desta publicação. Os(as) estudantes da oficina foram desafiados, também, a se adequarem ao formato, pensando sobre número de caracteres da manchete, por exemplo.

Finalizamos este módulo de estudos do curso com o olhar mais atento às questões de gênero, conhecendo novos tipos textuais e reconhecendo figuras importantes da nossa escola.

Esperamos ter compartilhado esses aprendizados com você também.

Raphael Gonçalves e Tatiana Luz

Professores do Falaí! e editores da publicação