PERFIL

Conheça Cleonice que já trabalhou em três funções diferentes em nosso Colégio

Cleo trabalha no 6º ano e é amada por muitos alunos, sendo carinhosa com todos

MARIO PIROZZI, 7° ANO, E THEO SOUZA, 7° ANO

A Cleonice, apelidada de Cleo pelos alunos, entrou no Santa Cruz a partir de um processo seletivo após ser recomendada por um conhecido que já trabalhava no Colégio há muitos anos. No início, ela trabalhava na limpeza das salas de arte, depois ela fez um processo seletivo para a área da segurança, e com isso entrou para a inspetoria de pátio, por isso, ficava ao lado dos microondas no pátio azul. Depois, aprendeu sobre a atuação nos corredores com o inspetor do 8º ano, Jorge, e agora passou a atuar no corredor do 6º ano, onde está até hoje. Em outro momento, Cleonice já pensou em trabalhar com design de interiores, mas mesmo assim ama seu trabalho atual.

Ao chegar em casa, após o dia inteiro de trabalho, já estica as pernas para poder relaxar pois mora muito longe. Mas, isso dura pouco, pois à noite ela ainda limpa e cozinha, pois não tem tempo de manhã. Cleo mora em Cajamar e acorda às 4 horas da manhã e chega em casa somente por volta das 20 horas, ou seja, demora duas horas para sair da sua casa e ir para a escola. Cleo, atualmente, pratica corrida na esteira, porém gostaria de fazer dança. Quando tem tempo, gosta de ver romances.

Cleo tem uma ótima relação com os alunos, inspetores e professores e é amada por muitos por ser carinhosa com todos. Ela disse que ama trabalhar no 6º ano, mesmo que seja difícil, como são os outros corredores. Um repórter nosso (Theo Souza) enquanto escrevia esta reportagem-perfil percebeu que tem uma longa história de vida com a nossa entrevistada, pois toda a semana durante 2017, 2018 e 2019 levava pipoca e fazia no microondas do pátio azul e a inspetora que ficava lá era a Cleonice. Por isso, Mario e Theo foram falar com Cleonice que disse que lembrava deles e de suas histórias. Além dos alunos, Cleo sempre atua junto com todos os professores, ajudando na circulação de turmas pelos corredores e entrando em sala para resolver eventuais problemas. Assim, mantém uma ótima relação com todos ajudando em tudo que for preciso.

Cleonice Barbosa )
Cleo é inspetora do corredor do 6º ano, mas já atuou na equipe de limpeza e na inspetoria do Pátio Azul.
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Provocados(as) por charges selecionadas pela ONU Mulheres, iniciamos nosso módulo discutindo desigualdade de gênero. Pensamos juntos e juntas o que nos incomoda e como podemos atuar, por meio do jornalismo, para mudar essa realidade.

A partir do famoso “carômetro” organizado pela equipe do Colégio, identificamos as educadoras que atuam em diferentes setores. Ao olhar para os nomes e fotografias, memórias e curiosidades foram despertadas e, assim, avançamos na tarefa de selecionar doze educadoras que protagonizam nossos textos. Alinhados à nossa proposta editorial, tivemos o compromisso de privilegiar mulheres que trabalham em diferentes setores e considerar aquelas que nem sempre estão em diálogo com a maioria dos estudantes no cotidiano escolar.

Tendo decidido quem seriam nossas entrevistadas, voltamo-nos ao estudo dos gêneros. Tínhamos como objetivo aproximar os(as) estudantes da reportagem-perfil e da entrevista como tipos textuais jornalísticos, conhecendo suas características e experimentando-os na prática, desde a elaboração de perguntas, até a edição do material.

Aqui cabe dizer que, neste ano, o grupo é composto por repórteres com mais experiência, que já estão no Falaí! há mais de um ano, e por repórteres iniciantes que, em 2023, somaram-se à nossa equipe. Dessa forma, os desafios são adequados ao tempo de experiência de cada grupo.

Cuidar da coesão entre a produção das duplas ou trios de repórteres e a intenção da equipe editorial foi um dos objetivos trabalhados, pois, mesmo que os tipos textuais sejam diferentes, e que as entrevistas nos conduzam para lugares distintos, a publicação deve ser uma produção coletiva.

Com a colaboração e a gentileza de nossas entrevistadas, pudemos reuni-las em duas salas do Colégio para realizar uma grande sessão de entrevistas. Acompanhados de gravadores e bloquinhos de notas, os repórteres receberam as educadoras e administraram entrevistas nas quais tinham como objetivo entender a história de vida, a atuação profissional e o cotidiano de cada uma delas.

Ao final da sessão, entrevistadores(as) e entrevistadas se juntaram para registrar as fotografias que ilustram cada um dos textos jornalísticos.

De volta à redação, os(as) jovens jornalistas revisitaram os áudios das entrevistas, elaboraram os textos e revisaram o material.

Ao final do processo, construímos uma parceria com a equipe de Projetos Digitais da Editoração, alinhando a produção deste site, o qual dialoga com o projeto gráfico original do Falaí! e contempla as demandas desta publicação. Os(as) estudantes da oficina foram desafiados, também, a se adequarem ao formato, pensando sobre número de caracteres da manchete, por exemplo.

Finalizamos este módulo de estudos do curso com o olhar mais atento às questões de gênero, conhecendo novos tipos textuais e reconhecendo figuras importantes da nossa escola.

Esperamos ter compartilhado esses aprendizados com você também.

Raphael Gonçalves e Tatiana Luz

Professores do Falaí! e editores da publicação