ENTREVISTA

Histórias de quem trabalha na secretaria

Você conhece o trabalho de Fernanda Diniz?

DIEGO GARCIA COMISSOLI, 6° ANO, FRANCISCO CAMPANHOLO DE OLIVEIRA PINTO, 6° ANO, E TIAGO PRADO TONELLO, 6° ano

Você já foi à secretaria do ensino médio?

Se sim, você já deve ter visto Fernanda Diniz, uma simpática funcionária que trabalha aqui há mais de 20 anos e passou por muito mais do que você imagina. Você sabia que só no colégio ela já trabalhou em três lugares diferentes?

Se quiser saber mais leia nossa entrevista abaixo.

Qual é seu nome?

Fernanda Diniz.

Quantos anos você tem?

Eu tenho 45 anos.

Com o que você trabalha?

Eu trabalho na secretaria do Ensino Médio.

Quando você começou a trabalhar aqui?

Eu comecei a trabalhar aqui em 2001.

Você gosta desse trabalho?

Eu gosto muito dele.

Em quais áreas da escola você já trabalhou?

Eu já trabalhei na Educação Infantil, depois fui trabalhar na Secretaria Geral do Santa, e então entrei no Ensino Médio.

Esse foi seu primeiro emprego?

Não, esse foi o terceiro ou quarto.

Em que curso você se formou?

Eu fiz graduação em processos gerenciais, coisas como logística, organização de espaço, também fiz pós-graduação em gestão escolar no ano passado.

O que você estava pensando em fazer quando saiu do Ensino Médio?

Quando eu saí do colégio eu estava pensando em fazer decoração, porque meu pai e meu tio trabalhavam nessa área, mas eu comecei a trabalhar em administração e me identifiquei com isso.

Os seus parentes te apoiaram nessa decisão?

Eles ficaram um pouco tristes, mas, sim, me apoiaram.

O que te fez querer sair do curso de decoração?

Ao longo do meu percurso no curso de decoração eu fui percebendo que não era bem o que eu queria.

Como você trabalhou durante a pandemia?

Foi um grande desafio, porque meu trabalho é referente ao espaço do Santa para poder organizar as coisas e estava tudo no virtual, então o meu trabalho foi um dos mais difíceis de adaptar, porque a gente tinha que aprender a abrir chamadas no Zoom, aprender como fazer para os professores deixarem os alunos entrarem na chamada.

Como você se sente trabalhando aqui?

Eu me sinto muito bem porque aqui todos são muito legais.

Fernanda Diniz Marigo )
Fernanda Diniz trabalha na Secretaria do Ensino Médio e tem mais de 22 anos de história de trabalho no Santa Cruz
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Provocados(as) por charges selecionadas pela ONU Mulheres, iniciamos nosso módulo discutindo desigualdade de gênero. Pensamos juntos e juntas o que nos incomoda e como podemos atuar, por meio do jornalismo, para mudar essa realidade.

A partir do famoso “carômetro” organizado pela equipe do Colégio, identificamos as educadoras que atuam em diferentes setores. Ao olhar para os nomes e fotografias, memórias e curiosidades foram despertadas e, assim, avançamos na tarefa de selecionar doze educadoras que protagonizam nossos textos. Alinhados à nossa proposta editorial, tivemos o compromisso de privilegiar mulheres que trabalham em diferentes setores e considerar aquelas que nem sempre estão em diálogo com a maioria dos estudantes no cotidiano escolar.

Tendo decidido quem seriam nossas entrevistadas, voltamo-nos ao estudo dos gêneros. Tínhamos como objetivo aproximar os(as) estudantes da reportagem-perfil e da entrevista como tipos textuais jornalísticos, conhecendo suas características e experimentando-os na prática, desde a elaboração de perguntas, até a edição do material.

Aqui cabe dizer que, neste ano, o grupo é composto por repórteres com mais experiência, que já estão no Falaí! há mais de um ano, e por repórteres iniciantes que, em 2023, somaram-se à nossa equipe. Dessa forma, os desafios são adequados ao tempo de experiência de cada grupo.

Cuidar da coesão entre a produção das duplas ou trios de repórteres e a intenção da equipe editorial foi um dos objetivos trabalhados, pois, mesmo que os tipos textuais sejam diferentes, e que as entrevistas nos conduzam para lugares distintos, a publicação deve ser uma produção coletiva.

Com a colaboração e a gentileza de nossas entrevistadas, pudemos reuni-las em duas salas do Colégio para realizar uma grande sessão de entrevistas. Acompanhados de gravadores e bloquinhos de notas, os repórteres receberam as educadoras e administraram entrevistas nas quais tinham como objetivo entender a história de vida, a atuação profissional e o cotidiano de cada uma delas.

Ao final da sessão, entrevistadores(as) e entrevistadas se juntaram para registrar as fotografias que ilustram cada um dos textos jornalísticos.

De volta à redação, os(as) jovens jornalistas revisitaram os áudios das entrevistas, elaboraram os textos e revisaram o material.

Ao final do processo, construímos uma parceria com a equipe de Projetos Digitais da Editoração, alinhando a produção deste site, o qual dialoga com o projeto gráfico original do Falaí! e contempla as demandas desta publicação. Os(as) estudantes da oficina foram desafiados, também, a se adequarem ao formato, pensando sobre número de caracteres da manchete, por exemplo.

Finalizamos este módulo de estudos do curso com o olhar mais atento às questões de gênero, conhecendo novos tipos textuais e reconhecendo figuras importantes da nossa escola.

Esperamos ter compartilhado esses aprendizados com você também.

Raphael Gonçalves e Tatiana Luz

Professores do Falaí! e editores da publicação